quinta-feira, 25 de agosto de 2016

DEVO VOTAR EM UM CANDIDATO SÓ PORQUE ELE É DA MINHA RELIGIÃO?


Publicado originalmente no mormonsud.net


A resposta evidente é não! E vamos explicar isso em 10 considerações rápidas, ajudando você a entender um pouco sobre política no Brasil.
O voto é um dos direitos mais preciosos que o cidadão possui. De fato, só se é cidadão, como entendido hoje pela Ciência Política, quando se desfruta, em maior ou menor grau, o sufrágio (direito e votar e ser votado).  O voto é uma manifestação íntima de vontade que atribui poder a alguém para que haja como representante em assuntos da comunidade.
Para elucidar a questão vamos a nossas 10 considerações:
  1. O Brasil é uma República Federativa Presidencialista. É uma república porque o poder para conduzir a nação advém da vontade do povo. Esse poder é “dividido” entre o Legislativo, Executivo e Judiciário. Cada um desses poderes fiscaliza o outro, e agem dentro dos limites estabelecidos pela Constituição Federal.
  2. O Brasil é uma Federação pois é a união de Estados Autônomos, isto é independentes (nos limites da Constituição) que se estruturam para manter a nação, cada qual enviando seus representantes (Senadores) para elaborar leis. O povo de cada Estado-membro também tem seus representantes (Deputados Federais), na proporção de sua população. Senadores e Deputados Federais se reúnem no Congresso Nacional – e foram o poder Legislativo da Nação.
  3. O Brasil é Presidencialista porque o chefe de Governo e chefe de Estado é ocupado por um Presidente (Líder do Poder Executivo da Nação), com o mandato de 4 anos (podendo haver reeleição por igual período, mais 4 anos). Cada Estado que compõem o Brasil possui um Governador e uma Assembléia Legislativa – com Deputados Estaduais. E cada Município (entidades menores que foram os Estados) também possui uma liderança representativa: prefeito (Chefe do Poder Executivo) e vereadores (membros da Câmara Municipal que legislam no âmbito municipal e fiscalizam o Poder Executivo).
  4. Em nosso país não elegemos membros do Judiciário. Em sua maioria, os juízes, desembargadores e ministros ingressam na carreira por meio de concurso público.
  5. As eleições em nosso país acontecem a cada dois anos. 2016 é ano eleitoral. Aqueles que tem 18 anos completos devem tirar o Título Eleitoral e votar. O voto é obrigatório no Brasil. Os brasileiros também podem ser candidato a alguns cargos a partir dos 18 anos, como o de vereador. Para os analfabetos, os maiores de 70 e os que têm entre 16 e 18 anos, o voto é facultativo.
  6. Este ano poderemos escolher vereadores e prefeitos. Nosso sistema político exige que o candidato seja vinculado a um partido político. É importante, ao analisarmos o candidato, procurar conhecer o partido – sua visão, suas metas e sua história. Isso porque ao elegermos um vereador ou prefeito, estamos também dando poder ao partido, que com mais representatividade, poderá colocar em ação seus ideais.
  7. Sobre esse último aspecto é preciso compreender que no Brasil há dois sistemas de voto.
    • O sistema eleitoral majoritário – ganha quem recebe mais votos. No Brasil isso se aplica às eleições de prefeitos, governadores e presidente, e também para as eleições de senadores; e
    • O sistema eleitoral proporcional – existe para que todos os partidos tenham representação. É estabelecida uma proporção entre o número de votos e o número de cargos. Quem recebe mais votos, consegue mais cargos e vice-versa. Os partidos que não atingem o coeficiente partidário (quociente eleitoral) mínimo não recebem nenhuma vaga. O voto proporcional é usado nas eleições de deputados e vereadores. Um candidato a vereador muito votado, poderá acabar levando para a Câmara Municipal vários outros candidatos do mesmo partido (mesmo que tenham recebido poucos votos diretos). Esse sistema tem sido muito criticado, mas foi criado para evitar que apenas pessoas famosas sejam eleitas.
  8. Para exercer sabiamente nosso direito de votar precisamos analisar a vida do candidato. Ser religioso é ótimo, ainda mais da mesma Igreja. Mas isso não basta, pois todos sabemos que uma pessoa não necessariamente vive o que acredita ou o que diz acreditar – e ainda mais: uma pessoa religiosamente ativa não necessariamente possui a “vitù” política, ou seja, a capacidade de governar e agir eficazmente no cargo político. É preciso mais do que boa vontade para ocupar zelosamente um cargo político. Vivemos em um Estado Democrático e Laico – o que significa que há uma pluralidade de pensamentos, filosofias, segmentos religiosos, etc. – e que o Estado não tem uma religião oficial. É importante termos pessoas que vivem e amam a nossa fé, mas é preciso mais que isso.
  9. Devido ao item anterior seria sábio esforçar-se ao máximo para conhecer a vida e as pretensões do candidato. Neste sentido é preciso ler bastante e conversar com amigos e familiares. Há vários sites dedicados a mostrar quais políticos tem “ficha limpa” e quais não tem. Enviar uma mensagem pela rede social ou um e-mail para o candidato perguntando sobre suas ideais e ideais – ou, se possível, conversar com ele e assistir uma apresentação do mesmo, é ótimo. Os debates políticos transmitidos pela televisão aberta – e os horários de campanha eleitoral também ajudam na decisão.
  10. Sempre é bom alertar que devemos ter cuidado com promessas e com campanhas emotivas (o marketing político em nosso país tornou-se muito exagerado). O voto é uma das armas mais eficazes para mudar os caminhos de nossa sociedade e nação. Precisamos exercer com consciência nosso voto. E, depois de escolher nossos representantes, acompanhar o trabalho deles, cobrando-os.
Esperamos um futuro grandioso para nosso país. Mas para que este futuro chegue, precisamos nos atentar as questões de nosso tempo e participar mais ativamente na política. Só assim, nossa nação se tornará mais justa e digna das grandes promessas do Senhor para esta terra.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

10 frases dos profetas sobre Política e Eleições

Os profetas de Deus nestes últimos dias foram inspirados a falar sobre diversos assuntos, inclusive a nos aconselhar quanto a política. Veja 10 frases que separamos sobre o tema:

  1. PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG - [Um bom governo requer um líder que seja] capaz de comunicar, para que o povo entenda de acordo com sua capacidade, as informações acerca de todos os aspectos da justa administração do governo. Ele deve compreender qual política administrativa seria mais benéfica à nação. Deve também ter o conhecimento e a disposição para exercer sabiamente todo o poder de nomeação, desde que esteja constitucionalmente sob seu controle, e escolher somente homens bons e capazes para os cargos públicos. Ele não deve apenas pôr em execução as aspirações legais e justas de seus eleitores, mas ser capaz de iluminar-lhes o entendimento e corrigir-lhes as opiniões. Todos os bons dirigentes numa administração verdadeiramente republicana devem trabalhar constantemente para assegurar os direitos de todos, sem distinção de seita ou partido. [1]
  2. PRESIDENTE GEORGE ALBERT SMITH - Que nosso lar seja um lugar onde haja oração e gratidão. (…) Oremos pelos grandes homens e mulheres do mundo que precisam do Senhor, mas não compreendem o interesse que Ele tem por eles. Orem por (…) nossos governadores, nossos prefeitos, os homens que têm influência na política de nossas diversas comunidades, para que eles façam as coisas que serão melhores para todos nós e nos tornarão mais felizes, e agradarão a nosso Pai Celestial. Esse é nosso privilégio. Digo-lhes que o poder da oração é algo imensurável. [2]
  3. PRESIDENTE HAROLD B. LEE -  "Muitas pessoas sentem-se amedrontadas pelo que observam e ouvem a respeito dos inacreditáveis acontecimentos que ocorrem mundo afora: intrigas políticas, guerras e conflitos por toda a parte, inquietações de pais ao enfrentarem os problemas sociais que ameaçam destruir a santidade do lar, frustrações de crianças e adolescentes ao depararem-se com situações que colocam em cheque a sua fé e seus princípios morais. (...) Somente se estiverem dispostos a ouvir e obedecer [as leis de Deus] (...), é que vocês e sua família poderão ser guiados à máxima segurança encontrada nos caminhos do Senhor." [3]
  4. PRESIDENTE HEBER J. GRANT - Já ouvi boatos várias vezes, e hoje mesmo corre um deles, de que a Presidência da Igreja de Jesus Cristo, que está à frente e que possui o sacerdócio, deseja que este ou aquele homem seja eleito. Na verdade, a Presidência da Igreja permite que todo homem, mulher e jovem com idade suficiente para votar escolha seus candidatos de acordo com sua própria convicção. Mas conclamamos a todos os homens e mulheres, cientes da responsabilidade que lhes compete, a buscarem Deus nosso Pai Celestial a fim de que Ele os guie politicamente, assim como os guia religiosamente, e a defenderem o que é certo. [4]
  5. PRESIDENTE JOHN TAYLOR - Caso haja alguma coisa relativa ao governo das nações ou, em outras palavras, à política, que não conheçamos, desejamos aprendê-la. [5]
  6. PRESIDENTE JOSEPH F. SMITH - A Igreja não se envolve em política; seus membros podem pertencer ao partido político que decidirem seguir. (…) Não lhes é pedido, muito menos exigido, que votem dessa ou daquela maneira"[6]
  7. PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL - "Nossas instituições políticas (...) não podem resgatar-nos se nossa unidade básica, a família, não estiver intacta. Os acordos de paz não podem salvar-nos quando há hostilidade em vez de amor no lar. Os programas de combate ao desemprego não podem ajudar-nos quando muitos não são mais ensinados a trabalhar ou não têm a oportunidade de trabalhar ou, em alguns casos, a vontade de fazê-lo. As autoridades policiais não podem proteger-nos se um número demasiado elevado de pessoas em nosso meio não estiver disposto a disciplinar-se ou ser disciplinado" [7]
  8. ÉLDER NEAL A. MAXWELL -  As pessoas (...) estão tendo uma atitude céptica e mal-humorada em relação à política. Muitos sentem-se sobrecarregados pelas tensões sociais que se acumulam. (...) Há tanta insatisfação e contenda! Não surpreende que a perda da esperança quase que inevitavelmente faça surgir o egoísmo, à medida que muitas pessoas, resignadamente, passam a procurar a satisfação de seus próprios desejos. (...) Os indivíduos e as nações continuarão a escolher o que quiserem, mas não podem alterar as conseqüências finais das escolhas que fazem. (...) Sejam quais forem as nossas responsabilidades, podemos continuar, como Paulo declarou, a "lavrar com esperança", sem olhar para trás, recusando-nos a permitir que o passado impeça o progresso de nosso futuro. (I Coríntios 9:10)" [8]
  9. GEORGE ALBERT SMITH: "Sempre que seu ponto de vista político fizer com que fale mal de seu irmão, saiba que está caminhando em terreno perigoso" [9]
  10. GORDON B. HINCKLEY: "Há muito que podemos e precisamos fazer nestes tempos perigosos. Podemos dar nossa opinião sobre os méritos da situação, do nosso ponto de vista, mas jamais dizer coisas ou participar de atos malignos dirigidos contra nossos irmãos e irmãs da Igreja de vários países, quer estejam deste ou do outro lado. As divergências políticas jamais justificam o ódio ou a aversão. Espero que o povo do Senhor esteja em paz uns com os outros nos momentos difíceis, independentemente da lealdade que possam ter a diferentes governos ou partidos" [10]

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NOTAS
[1] Ensinamentos do Presidente Brigham Young, pg. 269.
[2] Ensinamentos do Presidente George Albert Smith, pg. 99
[3] Ensinamentos do Presidente Harold B. Lee, pg. 2
[4] Ensinamentos do Presidente Heber J. Grant, pg. 161
[5] Ensinamentos do Presidente John Taylor, pg. 217
[6] “Editor’s Table:The Probable Cause”, Improvement Era, junho de 1903, p. 626.
[7] Conference Report, outubro de 1980, pp. 3, 4; ou Ensign, novembro de 1980, pp. 4, 5.
[8] Conferência Geral, Outubro de 1998 "Esperança por intermédio da Expiação de Jesus Cristo"
[9] Conference Report, abril de 1914, p. 12
[10] “Guerra e Paz”, Liahona, maio de 2003, p. 78.

Lista dos Candidatos Políticos Mórmons nas Eleições de 2016

Este é um artigo informativo. Ele não endossa nenhum candidato em particular ou partido. Lembramos que o mero fato de ser membro da Igreja SUD ativo não qualifica, por si só, alguém como um político bom, adequado e capaz. Deve-se observar outros atributos, além da religiosidade.


As eleições de 2016 no Brasil serão para o preenchimento de cargos de prefeito e vereador. Vivemos em um país livre, onde temos o privilégio de escolher nossos representantes.

O povo mórmon, os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, reconhecem a importância de participar ativamente dos assuntos da comunidade. 

Entretanto, a Igreja é politicamente neutra, no sentido em que ela não patrocina candidatos ou partidos:
Na qualidade de cidadãos, os membros da Igreja são incentivados a participar dos assuntos políticos e governamentais, inclusive do envolvimento no partido político de sua escolha. Também são incentivados a envolverem-se ativamente em causas justas para melhorar sua comunidade no intuito de fazer dela um bom lugar para morar e criar a família.
De acordo com as leis de seus respectivos governos, os membros são incentivados a cadastrar-se como eleitores, estudar as questões e os candidatos políticos com muito cuidado e votar nas pessoas que acham que agirão com integridade e bom senso. Os santos dos últimos dias, especialmente, têm a obrigação de buscar, apoiar e dar seu voto a líderes que sejam honestos, bons e sábios (ver D&C 98:10).
Embora defenda o direito de expressão nas questões políticas e sociais, a Igreja é politicamente neutra em relação a partidos, plataformas ou candidatos a cargos políticos. (...)
Os membros da Igreja são incentivados a considerar a possibilidade de servir em cargos públicos eletivos ou nomeados no governo local ou nacional. Os candidatos a um cargo político não devem dar a entender que sua candidatura é endossada pela Igreja ou por seus líderes. Os líderes e membros da Igreja não devem fazer nenhuma declaração nem agir de modo que possa ser interpretado como endosso da Igreja a um partido, uma plataforma, uma política ou um candidato. [1]
Dito isto, passemos a listar os candidatos que são membros da Igreja (frisando que o mero fato de serem membros da Igreja não os qualifica de imediato como bons políticos, devendo, cada eleitor, fazer outras considerações, antes de votar).
Se você conhecer outro candidato a vereador ou prefeito que seja membro da Igreja nos informe!

CARLOS ALBERTO - Candidato a Vereador na Cidade de São Paulo, SP. Partido: PHS. Número: 31999. Carlos Alberto serve atualmente como presidente da Estaca Grajaú. Ele já serviu em vários chamados na Igreja, inclusive como missionário de tempo integral. Dois de seus filhos já serviram missão e um esta no campo missionário. Sua jornada na política remonta a bastante tempo. Ele já foi candidato ao cargo de deputado estadual, por exemplo. É contador profissional e já foi professor de matemática. Acesse sua página no FacebookAcesse seu site.

HUMBERTO ALEXANDRE - Candidato a Vereador em João Pessoa, PB. Partido: PPS. Número: 23040. Humberto é membro da igreja há 4 anos e contribuiu significativamente para a aproximação da Igreja com a liderança política da cidade, o que, segundo ele, o motivou a entrar na política. Sua profissão é a de locutor e comentarista de Rádio e Televisão e Radialista. Seu slogan é "o porta-voz de quem trabalha". Acesse sua página no Facebook.

EDSON MOTA - Candidato a Vereador para cidade de Porto Alegre, RS. Partido: DEM. Número: 25525. Jovem, Edson é contra a ideologia de gênero e a favor da "escola sem partido", como anuncia em sua página no Facebook. Ele  entende que a principal função do vereador é "fiscalizar" e esta disposto a fazer mudanças na cidade. Para acessar sua página no Facebook clique aqui.

ELCIO JUNIOR - Elcio Junior é candidato a vereador de Serra, Espírito Santo, pelo PRB (Partido Republicano Brasileiro). Membro ativo, pai de duas filhinhas, seu facebook é esse. Seu número é 10456.

VANILDA BRUSAROSCO - Comprometida com a luta pelos direitos das mulheres, servidora pública municipal, Vanilda é membro da Igreja e candidata a vereadora em Canoas, RS, pelo PP. Seu facebook é esse.

MANOEL SANTANA - Mestre Santana é candidato a vereador de Balneário Piçarras pelo SD (Solidariedade). Ele é mestre de capoeira. Seu número é fácil: 77777. Ele é membro ativo da Igreja e tem como ideal político defender a criança e o adolescente. Acesse o facebook dele aqui.

DIMITRIOS KOGIARIDIS - Dimitrios Kogiaridis é candidato a vereador de São José dos Pinhais pelo REDE (Rede Sustentabilidade), seu número é 18000. Nascido na Igreja, serve atualmente como especialista de autossuficiência na Ala São Marcos na Estaca São José dos Pinhais. Ele serviu como missionário de tempo integral, bispo, presidente de estaca, presidente do comitê regional de bem estar, entre outros. É casado a 21 anos e pai de três filhos. Empresário no ramo de presentes há 23 anos, atua com mais intensidade em um grupo político da cidade há seis anos, desenvolve programas a mais de cinco anos em parceria c/ outros empresários para estabelecer o Instituto de Sustentabilidade e Autossuficiência em São José dos Pinhais. É signatário do programa - Cidades Sustentáveis e Cidades do EsporteConheça-o mais aqui.

ESTATUA VIVA - Marcio da Silva é candidato a vereador de Santa Maria, RS, pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro). Número 40555. Ele optou pelo apelido devido ao seu trabalho artístico de "estátua viva". Pelo que pesquisamos ele é membro da Igreja, mas não achamos uma página oficial no Facebook do candidato.

TAHÍNA PAZ - A jovem ex-missionária Tahína, membro ativo da Igreja, professora, esta ingressando na vida publica como candidata vereadora de Palmas, TO, pelo PRP (Partido Republicano Progressista). Seu número é 44111. Ela é natural de Goiânia GO. Ao iniciar sua campanha ela disse: "Acredito que nossa capital precisa de pessoas comprometidas com o social, que conhecem a realidade e dificuldades da nossa população.  Não venho de família de renome social (seus atributos superam isto, no quesito honestidade, união, humildade), não tenho padrinhos na campanha (mas tenho muitos amigos e família maravilhosos), não tenho recursos (mas tenho coragem, determinação, conhecimento." Seu facebook é esse.

DIEGO FELIX - Diego, é advogado, membro da Igreja, e agora candidato a vereador de Teresópolis, Rio de Janeiro, pelo DEM. Seu número é 25333. Em sua campanha ele salienta que quer ser um fiscal para o povo. Sua página no Facebook tem mais informações.

RIVAS RODRIGUES - Rivas Rodrigues é candidato a vereador de Curitiba, PR, pelo PSD. Seu slogan é "não muda, se você não mudar". Como profissão, Rivas é engenheiro. Ele também é membro da Igreja. Seu número de candidato é 55888. Ele declarou que deseja em seu mandato, caso eleito: "Política pública participativa, parcerias com as entidades privadas sérias que ajudam as pessoas a terem melhor qualidade de vida, sou a favor da ajuda com recursos públicos as essas entidades." Acesse o Facebook dele aqui.

PAULO BOLECK - Ele é candidato a vereador de Canoas, RS, pelo PROS na coligação PROS - PCdoB - PHS. Seu número é 90001. Casado, servido publico e membro da Igreja, ele conta em um de seus vídeos no Facebook que tem 24 anos de serviço social. Acesse a página dele na rede social para saber mais.

RODOLFO FRANCO - Rodolfo Franco é candidato a vereador de Cotia, São Paulo, pelo REDE. Membro ativo da Igreja e ex-missionário, Rodolfo deseja uma renovação política. Seu número é 18100. Para acessar o facebook dele, e conhecê-lo melhor, clique aqui.

MOEMA BRODEL - Moema Broedel é candidata a vereadora de Serra pelo PPS na coligação ALIANÇA PELA ÉTICA. Membro ativo da Igreja, aposentada do serviço publico, seu número é 23777. Para conhecê-la melhor acesse seu perfil no Facebook.

WALFRIDES - Valdeilton Walfrides dos Santos  é candidato a vereador de São José dos Pinhais, Paraná, pelo REDE na coligação UNIDOS POR SÃO JOSÉ. Seu número de candidato é 18088.  Você pode conhecer melhor o candidato no facebook dele, aqui.

MORONI TORGAN - Morôni é membro da Igreja, ex-presidente de missão e Setenta de Área. Ele é Deputado Federal pelo Estado do Ceará. Moroni é candidato a vice-prefeito de Fortaleza pelo DEM na coligação FORTALEZA SÓ TEM A GANHAR. Prefeito: Roberto Claudio. Para conhecer mai sobre ele clique aqui.

ODAIR VIANA - O professor Odair Viana é candidato a vereador de Palmas, TO, pelo PROS na coligação FRENTE POR PALMAS III. Ele é membro ativo da Igreja, e tem como slogan "A confiança se conquista pelo exemplo". Seu numero é 90009. Conheça mais sobre ele no Facebook do candidato.

JOÃO MARTINSJoão Martins é candidato a vereador de São Paulo pelo PSD na coligação UNIÃO POR SÃO PAULO. Seu número é 55111. João é membro ativo na Igreja e já serviu como bispo. Ele tem ampla experiência política. Foi policial e hoje é empresário, tendo estudado Direito. Conheça mais sobre ele aqui.

JOÃO HONORATO -  João Honorato é candidato a vereador de Itabuna, Bahia, pelo PTN na coligação ATITUDE E COMPETÊNCIA. Seu número é 19888. Ele é membro da Igreja. Procure conhecer mais pelo facebook.

EDMILSON SÁ - Edmilson é membro da Igreja em Palmeira dos Índios, Alagoas. Ele é candidato a vice-prefeito pelo PMN. É professor do ensino médio, cadeirante. Ele escreveu recentemente em seu facebook: "Pela Primeira vez numa candidatura à Prefeitura de Palmeira dos Índios, chamaram uma Pessoa com Deficiência - Eu, Edmilson Sá - para fazer parte, como Vice-Prefeito... De cara, resolveu a questão da Inclusão Social (...) como meus Amigos sempre me viram e me veem - como um Homem, não como um coitado, mas como um cidadão, que de fato é pleno e capaz... "

REMI FERREIRARemi Ferreira é candidato a vereador de Arapiraca, Alagoas, pelo PROS. Ele é membro da Igreja. Seu número é 90123. Acesse seu facebook para saber mais sobre ele.

SIMONE MADRIL -  é candidata a vereadora de Santana do Livramento, RS pelo PSD. É dona de casa e membro ativa da Igreja. Seu foco é a defesa da mulher e dos animais. Seu número é 55423. Seu perfil no Facebook esta aqui.

MARQUINHO Marcos Soares Ribeiro é candidato a vereador de Fortaleza, Ceará, pelo DEM na coligação Fortaleza Pra Vencer. Seu número é 25123. É membro ativo da Igreja. Seu foco é a juventude e os esportes. Para conhecer mais acesse seu perfil no Facebook.

ORLANDO Orlando Jacobsen é candidato a vereador de Colatina, Espírito Santo, pelo PSB na coligação UNIDOS PARA RENOVAR. Trabalha como representante comercial. É membro da Igreja, ex missionário na missão Porto Alegre. Seu facebook é esse.

HÉLIO JUSTINOHélio Vieira Justino  é candidato a vereador de Várzea Paulista, São Paulo, pelo PMN na coligação O grupo da mudança. Seu número é 33123. É membro ativo da Igreja e seu facebook é esse.

PROFESSORA ANA CRISTINA - Membro ativo da Igreja, enviou seus filhos para missão. Ela é professora no Ensino Médio. Ela esta concorrendo uma eleição pela segunda vez. É candidata a vereadora de Francisco Morato, SP, pelo PSDB na coligação MORATO DA GENTE. Seu número é o 45,555.  Seu facebook é esse.

VITOR MARILEUVitor Marileu Moraes de Figueiredo é candidato a vereador de Viamão, RS, pelo PSDB. Seu número é 45789. É membro da Igreja. Para acessar seu facebook clique aqui.

PROFESSOR JAISON SÁ Prof. Jailson Sá é candidato a vereador de Macapá, AP, pelo REDE na coligação UNIDADE POPULAR. Seu número é 18180. Ele é membro ativo da Igreja, é professor de física e matemática - e estuda Direito. Seu perfil na rede social pode ser encontrado clicando aqui

MATEUS SILVESTRE - O jovem Mateus Silvestre é candidato a vereador de Santa Luzia, Minas Gerais, pelo PTN na coligação PTN / PCdoB. Seu número é 19700. Em seu blog estão suas propostas. Mateus é membro da Igreja e fundador de uma ONG para jovens.




Se você conhecer algum outro candidato nos informe aqui!
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[1] Manual 2, 21.1.29 "Atividade Política e Cívica"

sexta-feira, 18 de março de 2016

4 Princípios Espirituais para Conhecer Antes de se Envolver em Questões Políticas

Publicado originalmente no Mormonsud.net

O Brasil esta em uma grande crise política. Os noticiários trazem novas e importantes informações a cada hora. Milhões de pessoas saíram às ruas para manifestar-se contra ou à favor do atual Governo Federal e as questões relacionadas - especialmente as que envolvem a Operação Lava Jato.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é politicamente neutra [1] - e não apoia nenhum partido político. Entretanto, a Igreja incentiva e recomenda que seus membros participem amplamente do debate político. Neste sentido listamos quatro princípios, amparados pelas escrituras e pelos profetas:
1- O Senhor deseja que nos envolvamos com questões políticas. Se não fosse assim Ele teria orado para que deixássemos o mundo, em vez disso, Ele rogou ao Pai na noite que antecedeu Sua Crucificação: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. (…) Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (João 17:15–16, 18). O Elder Dallin H. Oaks disse: "Temos de viver no mundo, mas não ser do mundo. Temos de viver no mundo porque, como ensinou Jesus numa parábola, Seu reino é “semelhante ao fermento”, cuja função é levedar toda a massa com sua influência (ver Lucas 13:21Mateus 13:33; ver também I Coríntios 5:6–8). Seus seguidores não podem fazer isso se as únicas pessoas com quem se relacionam compartilham de suas crenças e seus costumes." [2] O Élder Wilford W. Andersen, dos Setenta, ensinou: "Embora a Igreja, como instituição, tenha repetidas vezes afirmado sua neutralidade política, os santos dos últimos dias são incentivados a se envolverem no processo político e a acrescentarem sua voz ao debate público. Faz parte de nossa religião ser bons cidadãos, onde quer que moremos." [3]

2- Devemos nos inteirar ao máximo das situações de nosso tempo. E isso certamente envolve questões políticas. Precisamos estudar, ler e ouvir opiniões variadas sobre temas políticos. Em Doutrina e Convênios há uma explicação sobre a “crença [dos santos dos últimos dias] com respeito aos governos da Terra e às leis em geral” (D&C 134, cabeçalho da seção). A seção inclui as seguintes declarações que mostram que precisamos estar cientes da política, Veja: “Nós cremos que os governos foram instituídos por Deus em benefício do homem; e que ele considera os homens responsáveis por seus atos em relação aos mesmos, tanto na formulação de leis como em sua execução, para o bem e segurança da sociedade. (…) Cremos que todos os homens têm a responsabilidade de suster e apoiar o governo do lugar em que residem, desde que protegidos em seus direitos inerentes e inalienáveis pelas leis de tal governo; e que o motim e a rebelião são inadequados a todo cidadão assim protegido e devem ser punidos convenientemente; e que todos os governos têm o direito de estabelecer leis que, a seu ver, sejam mais adequadas para assegurar os interesses públicos; ao mesmo tempo, contudo, mantendo sagrada a liberdade de consciência. Cremos que todo homem deve ser respeitado em sua posição, governantes e magistrados como tais, sendo nomeados para proteção dos inocentes e punição dos culpados; (...) mas cremos que todos os homens são justificados por se defenderem e defenderem seus amigos e seus bens e o governo de ataques ilegais e de violações de direitos cometidos por qualquer pessoa, quando não se puder apelar de imediato às leis nem se puder obter auxílio.” (D&C 134:1, 5–6, 11).

3- É preciso respeitar nossos adversários, mas sem ceder nossos valores. O Senhor Jesus Cristo, durante o Sermão da Montanha, ensinou a Lei Maior - e disse: "Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam" (Mateus 5:44). Mesmo que pessoas pensem de modo diferente - e até se tornem opositores ferrenhos a nossa visão e valores, é preciso respeitá-los. O Elder Dallin H. Oaks disse acrescentou brilhantemente: "Mesmo ao procurarmos ser mansos e evitar a discórdia, não devemos fazer concessões ou diminuir nosso compromisso com a verdade que compreendemos. Não devemos abrir mão de nossa condição e de nossos valores. O evangelho de Jesus Cristo e os convênios que fizemos nos colocam inevitavelmente como combatentes na eterna disputa entre a verdade e o erro. Não há terreno neutro nessa batalha (...) Sobre a questão do discurso público, todos nós deveríamos seguir os ensinamentos do evangelho de amar ao próximo e evitar a discórdia. Os seguidores de Cristo devem ser exemplos de civilidade. Devemos amar todas as pessoas, ser bons ouvintes e mostrar respeito por suas crenças genuínas. Embora discordemos, não devemos ser desagradáveis. Nossa posição e comunicação em assuntos controversos não devem ser contenciosas. Devemos ser sábios ao explicar e seguir nossos padrões e em exercer nossa influência. Dessa forma, pedimos que os outros não se ofendam com nossas sinceras crenças religiosas e o livre exercício de nossa religião. Incentivamos todos a praticar a Regra de Ouro do Salvador: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós” (Mateus 7:12)." [4]

4- Oração e Ação fervorosa. Às vezes tudo que podemos fazer é orar. Mas frequentemente podemos fazer mais do que rogar aso céus que abençoe nossa nação, podemos trabalhar para que isso se concretize. A ação que sucede a oração fervorosa é aquela que muda vida e muda um país. Alguns sentem o desejo de manifestar-se pacificamente nas ruas. Outros de fazer comentários nas redes sociais. Somos todos gratos pelo sufrágio que desfrutamos: poder votar e ser votado. Devemos orar por nosso líderes comunitários e políticos, devemos apoiar as boas ações. Devemos procurar os meios legais para reverter as injustiças e abusos. Seja nossa ação mais moderada, ou mais energética - precisamos estar comprometidos em segui Cristo - e agir como ele agiria. Em resumo devemos "servir de testemunhas de Deus em todos os momentos e em todas as coisas e em todos os lugares" (Mosias 18:9)

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NOTAS
[1] "A Igreja não endossa partidos ou candidatos políticos e tampouco permite o uso de seus edifícios para propósitos políticos. A Igreja não participa da política a menos que haja uma questão moral em jogo, quando então expressa muitas vezes e publicamente sua posição." (Sempre Fiéis (2004), pp. 89–91)
[2] "Amar os Outros e Conviver com as Diferenças", Conferência Geral, outubro de 2014.
[3] "Religião e Governo", A Liahona Julho de 2015.
[4] Idem a Nota 2

sexta-feira, 11 de março de 2016

As Manifestações Sociais e os Santos dos Últimos Dias

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POR LUCAS GUERREIRO

Em nosso país dezenas de manifestações populares estão ocorrendo nos últimos meses. Esses movimentos possuem temas variados – mas em geral se resumem a dois grandes: (1) a desaprovação do governo federal atual – com a exigência de mudanças drásticas ou (2) o reforço e apoio aos atos do poder executivo na atual gestão. Diante do que esta acontecendo muitos membros da Igreja se inclinam para um ou outro lado – ou evitam tomar partido. Muitos se perguntam se é apropriado participar ativamente de uma manifestação de rua. Escrevi quatro pontos que talvez ajudem os membros da Igreja sobre o assunto: 
  1. A Igreja é neutra, mas os membros não devem ser neutros na políticaOs edifícios da Igreja não são usados para eventos políticos, a Igreja jamais endossará um politico (mesma que seja Mórmon), e os registros da Igreja jamais serão usados para pesquisas, arrecadação de recursos ou campanha. Os Santos dos Últimos Dias são, todavia, encorajados a serem cidadãos ativos em suas comunidades, especialmente nos assuntos políticos. Eles não são incentivados a se unirem a um partido politico especifico, mas a fazer o melhor que podem por suas comunidades e pelo lugar onde vivem. Cada membro da Igreja deve procurar um partido e candidato que mais adequadamente represente seus interesses. E exigir desse um trabalho sério para o bem da sociedade. Alguns de nossos irmãos da Igreja pensarão diferente de nós quanto a situação econômica, social e politica. Embora tenhamos o mandamento de chegar a unidade da fé (Efésios 4:13), a diversidade enriquece e favorece a Igreja e a vida dos membros. A despeito das diferenças políticas somos todos irmãos e irmãs em Cristo – e o evangelho nos une. Conforme Alma, o pai ensinou: “E mandou-lhes que não contendessem entre si, mas que olhassem para a frente com um único fito, tendo uma fé e um batismo, tendo os corações entrelaçados em unidade e amor uns para com os outros. (Mosias 18:21)  
  1. Manifestar-se é direito do ser humano, protegido por pactos internacionais e por nossa Constituição Federal (Art. 5º, IV, XVI)Isso é muito importante! Várias pessoas, em um passado não muito distante não podiam se manifestar publicamente sobre assuntos políticos. Na verdade, até mesmo hoje em dia (infelizmente), em várias partes do mundo, esse não é um direito respeitado pelos detentores de poder. Em nosso país podemos ir à ruas e nos expressarmos com relação ao que bem entendermos. E isso é muito bom!  
  1. A decisão de ir e participar de um ato de manifestação popular deve levar em consideração vários aspetos, como tema, local, horário, segurança, etc. Se a manifestação acontecer durante o horário da reunião mais importante da semana: a Reunião Sacramental – seria sábio ir para Sacramental. Se há indícios de que haverá perigo, tais como radicalismos, armas e conduta inadequada, então o lugar de manifestação se tornará inóspito para um santo dos últimos dias.  Para um fiel santo dos últimos dias nem todas as causas são causas boas e que merecem nossa defesa e apoio. Embora sempre devamos respeitar o direito de consciência e seus desdobramentos – como o direito de manifestar-se publicamente –  o Senhor nos ordenou que fossemos uma luz para o mundo (Mateus 5:14). Lembrem-se que quando Morôni viu nossos dias ele disse que nossa “conduta [era] pacífica para com os filhos dos homens” (Morôni 7:4). Ele também nos ajudou a saber se nosso esforço deve ser direcionado para alguma causa ou movimento. Ele disse: eu vos mostro o modo de julgar; pois tudo o que impele à prática do bem e persuade a crer em Cristo é enviado pelo poder e dom de Cristo” (Morôni 7:16). Em Éter lemos: E tudo quanto persuade os homens a fazerem o bem, vem de mim; porque o bem não vem de ninguém, a não ser de mim”  
  1. Viver o evangelho é a melhor manifestação contra a corrupção e o mal. Isso não significa que devamos ser passivos. Muitas mudanças importantes e boas vieram ao mundo por meio de manifestações – e até conflitos armados. Vemos exemplos disso nas escrituras e na própria História da Igreja Restaurada. Mas antes de ir à luta, seja por meio de um ato publico pacifico ou por meio de uma atitude mais energética – devemos ter o Espírito de Deus. E obtemos tal dádiva guardando os mandamentos. Lembre-se também que antes do Capitão Morôni iniciar um movimento que levaria muita gente a se manifestar politicamente – e até geraria um conflito armado – ele “derramou a alma a Deus” e “orou para que fosse favorecida a causa dos cristãos e a liberdade da terra.” (Alma 46:16-17). Devido ao viver reto desse homem o Estandarte da Liberdade foi plantado em toda Terra dos nefitas e no coração do povo. O viver reto é o que nos armará “com retidão e com o poder de Deus, em grande glória.” (1 Néfi 14:14).